quinta-feira, 27 de novembro de 2008

....livre-se da celulite!!!

Saiba como deixar a pele lisinha para a estação mais quente do ano

O pesadelo de toda mulher tem nome, sobrenome e apelido: Lipodistrofia Ginóide, mais conhecida como celulite. Não é à toa que ela é tão temida por dez em cada dez mulheres. Além de atacar as partes mais sensuais do corpo (nádegas, coxas, abdome e braços), ela deixa a pele com um desagradável aspecto ondulado, o famoso efeito "casca de laranja". É causada por fatores já bem conhecidos como a falta de exercícios físicos, fumo, álcool, uma alimentação não balanceada e também tem causas hormonais e genéticas. Se este é um drama rotineiro, com a chegada do verão a preocupação aumenta ainda mais. Mas com alguns tratamentos já é possível minimizar os temidos furinhos...

Sabe aquelas mulheres que dizem que "na próxima encarnação querem vir homens"? A celulite provavelmente está entre as causas disso. Além de ser um mal que atinge quase 90% delas (sejam gordinhas, magrinhas ou normais), ela raramente aparece nos homens! Isso acontece porque, nas mulheres, a camada subcutânea de gordura está organizada em canais verticais, que permitem acumular mais gordura. Nos homens, os canais são diagonais e em pequenas unidades, acumulando menos células adiposas.

Essa "patologia multifatorial", segundo explica a dermatologista Shirlei Borelli, é causada pelo aumento do tecido gorduroso sob a pele, acarretando alterações na microcirculação e conseqüente aumento do tecido fibroso. E como se já não fosse ruim ter celulite, pior ainda é saber que ela tem quatro estágios de evolução:

Estágio 1: Ocorre aumento do volume das células do tecido adiposo, causando acúmulo de gordura. Há apenas uma discreta dilatação de pequenas veias do tecido adiposo, mas não há sinais visíveis, nem dor.

Estágio 2: As células gordurosas - inclusive as das camadas mais profundas da pele - ficam um pouco mais inchadas, há compressão das microveias e vasos linfáticos e ocorre uma alteração circulatória. A celulite já pode ser percebida na pele, mas ainda não existe dor.


Estágio 3: O inchaço continua e os nódulos se tornam mais aparentes, mais profundos. Nesse estágio já há fibrose da pele, que é o endurecimento do tecido de sustentação (onde estão as fibras), e a circulação fica ainda mais comprometida. Assim, podem aparecer também vasinhos e microvarizes.


Estágio 4: Aqui, o inchaço desordenado das células é acentuado, o tecido de sustentação está mais endurecido e a circulação está muito comprometida. A celulite se torna dura e a pele fica "lustrosa", com muitas depressões e aspecto acolchoado. As pernas ficam pesadas, doloridas e há constante sensação de cansaço, mesmo sem esforço.


Por que temos celulite?

A celulite fica ainda mais evidente nos períodos em que os hormônios estão "fervilhando", como na puberdade, menopausa, na fase pré-menstrual, gravidez e durante o início da pílula.

Outro "prato cheio" para este problema é a falta de ingestão de líquidos. Isso sem falar no avanço da idade, que deixa a pele naturalmente sem viço e reduz a tonalidade do tecido conjuntivo, tornando a celulite mais visível.
Até mesmo a estação do ano pode influenciar o aparecimento da celulite. "Talvez a dieta mais calórica do inverno e a diminuição da freqüência de atividade física nos meses mais frios do ano podem agravar o problema", informa Dra. Shirlei.
Por outro lado, os meses que se aproximam do verão registram sempre um grande aumento no número de matrículas nas academias de ginástica e também da assiduidade dos alunos. "Nessa época, as mulheres ficam meio desesperadas, querendo endurecer o bumbum e as coxas, definir o abdome e, de quebra, reduzir o percentual de gordura, o que também diminui a celulite. Muitas vezes temos que dar um toque nelas, dizer para pegarem leve, senão podem ter problemas de coluna ou musculares", diz o personal trainner Lucas Calábria.

Calma, você pode ganhar essa guerra!

Mas, ao contrário do que muitas mulheres pensam, "a celulite é tratável e controlável, mas como depende de múltiplos fatores, o seu controle até a cura é muito difícil", alerta Dra. Shirlei, que indica ainda alguns tratamentos: drenagem linfática, intradermoterapia, ultra-som, radiofreqüência e infravermelho. "Além, é claro, de dieta, atividade física regular, controle hormonal, diminuição do estresse, fumo e álcool", lembra ela.


Por Cynthia Magnani
Fonte: Blog MSN Mulher

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